E eu?

Uma vez estava em um curso em SP e um cara começou e me dar maior mole, tem uns paulistas que se amarram no sotaque carioca. Então o cara veio com aquele papo, perguntando se eu era do rio e tal.

Marcamos de ir numa balada e curtimos muito, o som bacana, não ficamos com ninguém. Quando voltei para o alojamento do curso fui tomar meu banho e vi que o cara esperava do lado de fora do box. Quando saí, meio que exibindo meu pau, ele meteu a mão e me tascou maior beijo. Rolou um sarro bacana.



Porra eu sabia que o cara curtia outro! hehe só o jeito dele olhar, o interesse demasiado em trocar idéia, se aproximar. Eu poderia até estar enganado, mas não estava.

Ele virou um amigo daqueles com quem volta e meia eu ficava, aliás toda vez que ia à sampa.

Certa vez fiquei com uma menina que estudava com a gente, estávamos na casa dela assistindo “depois da tempestade”, filme que até hoje não tenho idéia do que venha a ser, porque encostei minha cabeça no ombro dela, aí já era. Um carinho na cabeça, ela alisando a parte interna da minha coxa, me virei e rolou um beijo gostoso demais, o clima esquentou rápido, desligamos a tv. Ela agarrou minha bermuda e disse: Tira!!

Putz! Adorei!!!

Transamos, tomamos banho. Transamos novamente no banho, fomos para a cama e transamos pela terceira vez.

Pronto, mais uma menina com quem eu mantinha uma amizade colorida, ficávamos sempre que eu estava lá por sampa.

Agora, uma coisa eu não esperava.

Um dia cheguei em sampa, felizasso, pensando: vou pegar aquela mulherzinha morena de olhos verdes e depois meu brother, o cara é filé...

Derrepente, chegam os dois...

De mãos dadas, estavam namorando!!! Hehehe

Eu senti o tipo de ciúme mais estranho de minha vida. Fiquei me sentindo de fora, quase perguntei aos dois: e eu? Onde me encaixo aí?

Pois é galera, além do cara bi poder ver um casal bonito na rua e olhar para a bunda dos dois, ele passa por esses perrengues aí.